Como Reduzir a Criminalidade no Brasil? - Yan Klovinsk

Como Reduzir a Criminalidade no Brasil?

Como Reduzir a Criminalidade no Brasil?

O tema criminalidade é corrente em nossa sociedade e tem aumentando exponencialmente. Saber como reduzi-la ou eliminá-la é uma questão que se impõe aos governantes, não só do Brasil como de qualquer outro país. Até o presente momento, muito se tem teorizado a respeito, 

apontando soluções para o problema. Entretanto, quando saímos da teoria para a prática, as coisas não se confirmam, pelo contrário, parecem piorar o quadro ainda mais.

O que falta para diminuir a criminalidade? Leis mais rígidas e número suficiente de profissionais qualificados para fazê-las cumprir? Tais comportamentos desviantes a norma – criminalidade – é fruto da impunidade que é constantemente reforçada pela própria sociedade? Programas de TV e jogos violentos estimulam a delinquência? A delinquência é aprendida de modo subliminar? A educação dos filhos oferecida pelos pais é adequada? A escola está complementando essa educação de forma eficaz ao mesmo tempo em que proporciona o desenvolvimento do civismo? Ou vamos ter que esperar a Copa do mundo de 2014 e as Olimpíadas 2016 para que nossas crianças cantem o hino nacional nas escolas? A desigualdade socioeconômica contribui para o aumento da criminalidade? A morosidade do judiciário contribui de alguma forma para aumentar esse quadro? A impunidade nos crimes de colarinho branco induz a população a acreditar que o “crime compensa”? O desemprego pode ser um fator que estimule o indivíduo a buscar seu espaço no mundo do crime?

Essas questões precisam ser respondidas rapidamente e, além delas poderíamos levantar outras dezenas. Todavia acreditamos serem essas suficientes para mostrar que a criminalidade é algo complexo e que envolve muitos fatores.

Que o indivíduo tem propensões para “isso ou aquilo” não há de se negar. Entretanto, é o ambiente, em todas as suas variantes, o principal responsável pela formação de criminosos.

Os delinquentes formam um grupo entre 12 e 18 anos de idade e, nessa faixa etária é comum à transgressão de regras, pois esses estão passando pela adolescência, um período de interna mudança intrapsíquica e uma forte necessidade de se autoafirmarem perante o grupo.

Sabe-se previamente que a relação familiar problemática, instável e com carências afetivas, poderá afetar a personalidade de um indivíduo e, por conseguinte, sua conduta, sendo a mais comum o uso de drogas ilícitas, gerando problemas sociais, mais problemas familiares e, novamente, a mais consumo de drogas, assim o ciclo se repete e evolui num crescendo até que estes transgridam as regras sociais e as normas jurídicas.

A impunidade é outro elemento que estimula a delinquência. Tomemos como exemplo os pichadores, em regra, adolescentes. Como essa infração e tratada pela sociedade como atividade de baixo potencial ofensivo, esses infratores continuam a pichar sem dificuldades. Isso é apenas o primeiro passo na direção das drogas, “pequenos furtos” até assassinatos. E, o que fazemos quando vemos um pichador em ação? Avisamos a polícia? Não! Cruzamos os braços. Não queremos nos envolver. Afinal, somos plenos em direitos, os deveres são para os outros e, eis que a criminalidade bate à nossa porta.

Todos têm a liberdade para fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Assim, em potencial, nada nos impede de violar qualquer regra moral ou legal. O que impede a maioria das pessoas de fazê-lo é o fato de terem consciência do que é justo ou injusto para o outro. Essa consciência e desenvolvida, primeiramente, na família, depois na escola e na vida. Deveria ser o processo natural, mas falta comprometimento familiar para educar os filhos a atuarem integrada a sociedade em virtude de outras necessidades mais urgentes. A humanidade precisa rever seus conceitos e reformular seus valores.

Dessa forma, somos todos responsáveis pela configuração desse quadro, diferimos uns dos outros apenas em grau. Sabemos que violência gera violência e, estamos preocupados demais em ganhar dinheiro e melhorar o status social. Nada de errado com isso se nossa escala de valores refletisse aquilo que mais dignifica o homem: o respeito ao próximo. “Amai ao próximo como a ti mesmo!”, diz o mandamento revelado por Deus através de Moisés. Se não conseguimos cumprir esse mandamento, como então, desejar que o índice de criminalidade diminua? Se não existem meios eficazes para conter a escalada da violência poderíamos usar esse preceito bíblico como filosofia de vida e aguardar as mudanças.

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9 comentários:

  1. Olá Elaine. Teu comentário me pegou de surpresa. Achava que não responderia.Fiquei duplamente feliz, pela resposta em si e pelo peso que ela representou para mim.Para resumir, equivaleria dizer: "Yan, Siga em frente! Tu estás no caminho certo". Foi o que eu li nas entrelinhas kkkk. Obrigado pelo teu posicionamento e contribuição frente ao artigo. Fique certa que ainda irei contratar teus serviços. Aguarde!
    Bom final de semana e um forte abraço,
    YAN

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  2. eu, egoista que sou resolvi o problema da MINHA violencia... sai do Brasil ha mais de 12 anos.

    :-(

    inaier.blogspot.com

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  3. Oi Inaie! obrigado por participar. É claro que o índice de criminalidade em Bahrain situado no golfo pérsico é baixíssimo, afinal o país é pequeno pouco mais de 750 km² e com população de 791 000 habitantes, sem falar na renda per capita de US$ 34 662 e IDH de 0,801. Não dá nem para comparar com Brasil.
    Forte abraço
    Yan

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  4. Olá Yan, parabéns pelo blog. Bastante inspirador. Ainda estou aprendendo a mexer no meu. Quanto ao seu artigo, gostei sobretudo do início, dos inúmeros questionamentos e do final "amai ao próximo..." contudo tenho algumas discordâncias que a prática do amar ao próximo é aumentar a punição.
    Aproveito a oportunidade para apresentar um texto sobre crimes, de minha autoria, e dois links, um para uma entrevista e outro para um filme, ambos disponíveis no youtube, são eles:

    Por uma solução de conflitos real, efetiva e humanizada.
    http://umsotextos.blogspot.com/2011/11/por-uma-solucao-de-conflitos-real.html

    Entrevista com a professora Gilberta:
    http://umsotextos.blogspot.com/2011/10/entrevista-com-professora-gilberta.html

    Cortina de Fumaça:
    http://umsotextos.blogspot.com/2011/04/cortina-de-fumaca-1-de-6-de-rodrigo-mac.html

    abraços,
    Antônio

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  5. Seja bem vindo Antônio Marques. Agradeço o comentário e depois visitarei o teu blog.

    Abraços

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  6. E notório que toda a civilização tem seu papel para que a criminalidade não prevaleça.Mas entra com maior responsabilidade o estado e seus governantes, no qual são os nossos representantes e que o papel é achar soluções eficazes que reduza esse quadro de criminalidade.Mas gostaria de falar que na minha opinião tudo gira em torno da educação !A educação e um dos pilares mais fortes da sociedade e quando o cidadão tem ofertado a ele uma educação de qualidade automaticamente ele saberá diferenciar o que e certo e o que é errado dentro das margens das Leis e dos princípios da ética!
    Taina dos santos Mendes

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  7. Falar sobre criminalidade nunca foi uma questao de tabu, podemos opinar em qualquer momento que a educaçao e o principio para que nao haja um indice elevado da criminalidade, podemos mudar dados feitos sobre pesquisas de como anda a sociedade, mas para que isso mude e preciso sim de Leis mais Rigidas, profissionais qualificados e competentes. Nos podemos também fazer nossa parte, temos o livre arbitro de fazer o que quisermos, sabemos ate onde podemos ir e para isso que serve as leis.Passar pelo momento de transgressão onde deixamos de ser crianças para adolescentes é uma fase muito difícil, pois temos problemas familiares, afetivos e principalmente onde nos encontramos com as drogas a fase mais complicada que os pais tem com os filhos.

    Lazaro Feitosa dos Santos

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  8. Vejo que hoje em dia a criminalidade no nosso país só vem aumentando, assim também vejo que a educação, hospitais e esportes so vem diminuindo e deteriorando cada vez mais, diminuindo o acesso e a qualidade de vida de todos que nao tem uma condição financeira legal, tendo como saída o tráfico por exemplo, uma forma que jovens encontram de está proporcionando algo melhor para si e para sua família, assim aumentando cada vez mais a violência e a criminalidade no nosso país, sei que de fora é muito simples falarmos e abordarmos o assunto de que isso e errado e temos que prender, sendo que na verdade eles precisam de ajuda dos proximos, opções para uma vida melhor.

    Emanuel Ponssiano Galdino Fernandes

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  9. Tudo começa dentro de casa, como se criar uma criança, a educação e tudo. Mais um erro não justifica o outro, todos nós temos que contribuir contra a criminalidade, como? Muitas formas sabia que com apenas um bom dia ou uma boa tarde que você dá a um desconhecido pode mudar o dia dessa pessoa, não estou dizendo que com apenas um bom dia tudo vai mudar de uma hora pra outra, mais sim é um bom começo tudo que fazemos hoje é concequencia do que passamos as pequenas coisas fazem a grande diferença. Ha muita criminalidade hoje por que falta compaixão entre nós mesmos, falta incentivo, companheirismo de verdade e o mais importante amor próprio amor pela vida.

    MAYKE DIAS DA SILVA

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