Dez Ideias Geniais que Prometem Mudar o Mundo Como o Conhecemos - Yan Klovinsk

Dez Ideias Geniais que Prometem Mudar o Mundo Como o Conhecemos

lâmpada

Se há uma coisa que não muda é a capacidade humana de inventar e se reinventar constantemente. Sempre somos surpreendidos com alguma invenção aqui outra ali. Às vezes, algumas delas são boas, outras nem tanto. O presente artigo é uma coletânea de artigos sobre ideias 

espalhados pela internet que prometem mudar o mundo como o conhecemos. Se é para melhor ou pior, realmente não sabemos, porque toda invenção depende de como e por quem vai ser usada. A energia nuclear pode ser usada para produzir eletricidade, mas também para produzir a bomba atômica.

1 – Petróleo criado em laboratório


"Petróleo 2.0". Assim se conhece a iniciativa da empresa LS9, dos USA, cujos cientistas alteraram genes de micro-organismos para que excretem crude – petróleo bruto.  Trata-se de bactérias E. coli, às quais se alterou o DNA para que gerem este composto, o qual é ligeiramente diferente dos ácidos gordos que estes organismos normalmente produzem.

Trata-se de uma fonte renovável de combustível, pelo que os planos da empresa incluem uma fábrica comercial em 2011. De forma similar, a empresa espanhola Bio Fuel System (BFS) também criou um petróleo biológico e renovável. Neste caso, utilizam-se células de microalgas marinhas que se alimentam de luz solar, CO2, fósforo e azoto. Em cilindros de três metros de altura, concentram-se à razão de 200 milhões por centímetro cúbico, dividem-se constantemente, gerando uma biomassa similar à que há 200 milhões de anos deu origem ao petróleo. Diferente do crude normal, esta versão não tem enxofre nem metais pesados ou cor negra. BFS já tem várias plantas de produção deste "biopetróleo" e a meta futura é começar a instalar centrais termoeléctricas que forneçam eletricidade a 3.000 vivendas cada uma.

Fica claro que um projeto dessa magnitude não pode ser posto em prática imediatamente, porque ainda existe petróleo no planeta e continua sendo a principal moeda do comercio internacional e, extrair petróleo é ainda muito mais barato do que produzi-lo. Além disso os principais produtores de petróleo – incluindo o Brasil – não veem com bons olhos tal iniciativa, pois petróleo gera riqueza. Pensem na Arábia Saudita, Estados Unidos, Venezuela sem esse combustível.

No final do século passado alguém apareceu nos noticiários com a invenção do carro movido a água. Todavia algum tempo depois ninguém mais ouviu falar sobre o tema, nem sobre o inventor.

2 – Uma hora entre as cidades de Tóquio e Nova York


O jato mais veloz do mundo – o avião Espia SR-71 – atinge a velocidade de Mach 3.3. Mas a nova geração de motores scramjet – hipersônico – promete romper todas as barreiras de velocidade com marcas desde sete Mach 7 a 18 vezes a velocidade do som.

A velocidade representada por Mach 1, considerado subsônico é de 1225 km por hora. Já a velocidade do Mach 2, é duas vezes a velocidade do som, ou 2450 km por hora; e assim sucessivamente.

A tecnologia destes motores permite que o ar seja comprimido e aquecido antes de ser misturado com o hidrogênio – uma espécie de Turbo. Esta combustão gera um impulso extremamente potente e deixa apenas um rasto de vapor de água. Com Mach 8, uma viagem entre Tóquio e New York duraria 70 minutos. Em Dezembro, a NASA realizará a primeira prova do X-51A, desenvolvido pela Boeing e que voará a Mach 5.

A agência espacial dos USA desenvolve outro projeto com a empresa Virgin Galactic, pelo que se espera que os primeiros modelos comerciais capazes de levar satélites à órbita terrestre comecem a operar em 2015, enquanto que os desenhos para seis ou 10 passageiros iniciarão os seus voos em 2020. A Rússia e a sua companhia estatal UABC já planeja o primeiro modelo de 200 passageiros, que viajará entre Moscou e New York em 45 minutos.

Quem viaja de avião sabe do tédio que se sente após duas horas de voo, imagine quatro ou doze horas. Encurtando o tempo de voo diminui-se o tédio. Já é um avanço!

3 – Um mundo sem cabos nem tomadas


Um mundo sem cabos nem tomadas, sem baterias nem pilhas. É o que está sendo desenvolvido a grande velocidade pelos cientistas do MIT e que poderá ser usado dentro de alguns anos. Parece um sonho!

A ideia é que as paredes de uma casa contenham partículas de carbono e um sistema condutor que lhe permita atuar como uma antena eletromagnética que transporte através do ar a energia necessária para manter carregados todos os aparelhos: celular, notebook, televisor, lâmpadas, etc. A economia será milionária: só de pilhas se produzem mais de 40 mil milhões de unidades por ano no mundo. Desse modo poder-se-á popularizar o uso do automóvel elétrico, que se carregado enquanto se encontra estacionado em casa.

É prudente que se encontre um meio de evitar o Roubo de energia, o famoso “gato”. Porque poderíamos carregar nosso carro, celular ou notebook simplesmente fazendo uma visita a casa de um parente ou amigo.

Entretanto é uma ideia genial – eliminar todos os tipos de cabos elétricos, telefônicos e toda gambiarra presa aos postes de energia nos formatos teia-de-aranha, ouriço-do-mar e novelo de lã.

4 – Um olho biônico que devolverá a visão aos cegos


Um olho biônico que promete devolver a visão aos cegos. É o que está sendo desenvolvido pela empresa Second Sight, cujo modelo Argus II já obteve resultados surpreendentemente positivos. Um exemplo é um inglês de 73 anos, que perdeu a visão aos 30 anos e que se submeteu a um implante experimental. Sete meses depois pode ver flashes de luz que lhe permitem reconhecer formas, por exemplo, evitar obstáculos.

O Argus II usa uma câmara e um processador de vídeo montados em lentes de sol, que captam as imagens e as enviam para um pequeno receptor colocado no bordo do olho. Este, por sua vez, envia os dados através de um pequeno cabo a uma série de elétrodos instalados na retina. Quando estes eléctrodos são estimulados, emitem mensagens ao nervo óptico que as envia ao centro óptico que distingue os padrões de luz e escuridão. Até agora, 18 doentes se beneficiaram do olho biônico. Estima-se que poderá estar disponível para ser comercializado ainda este ano a um preço de milhares de dólares.

Vale lembrar do adágio popular de que “Em terra de cego quem tem um olho é rei!” se aplica perfeitamente a essa invenção. Ver alguma coisa, mesmo que flashes de luz, melhora a qualidade de vida daquele que não vê nada. Entretanto, está longe do ideal do olho biônico do “Homem de Seis Milhões de Dólares”, também conhecido como Cyborg, seriado de TV norte-americado da década de 70 com 99 episódios, estrelado por Lee Majors apresentando as aventuras de Steve Austin – um ex-astronauta, que após sofrer um acidente aéreo, tem ambas as pernas, o braço e o olho direito substituídos por partes biônicas.

Se não é o ideal, ainda, pelo menos a ideia do seriado foi aproveitada.

5 – Automóveis que se conduzem sozinhos


A visão e a audição são imprescindíveis a um condutor no momento de determinar se outro veículo está muito perto ou se tem espaço suficiente para estacionar. Mas este panorama está para mudar graças ao projeto IntelliDrive, nos USA. Já estão em prova vários protótipos dotados com sensores que detectam os sinais ambientais.

O veículo pode alertar o condutor se o pavimento está molhado, se há um banco de neve no caminho, se o carro que o antecede se move de forma errada ou se respeita os semáforos. Um passo à frente é o que dará a General Motors. O seu modelo “Boss” dispõe de tecnologia GPS, radar e sistemas de guia laser para reconhecer uma rota: o condutor pode dormir enquanto o carro é conduzido sozinho. Ele tem previsão para estar à venda em 2018.

A fonte de inspiração para essa invenção pode ter sido qualquer obra literária ou mesmo os filmes: “Minority Report – 2002” ou “Eu Robô – 2004”. Nos quais os carros não precisam de motoristas, tudo funciona no automático.

6 – O corpo poderá recuperar os seus próprios tecidos


No Seminário Mundial de Células Mãe, em Baltimore, a doutora Jennifer Elisseeff, da Universidade de John Hopkins, descreveu um método para reparar os tecidos dos doentes. Trata-se de usar uma malha de um polímero biodegradável impregnado de nutrientes, que atua como um chamariz para atrair as células mãe que o próprio organismo gera. Estas se agrupam na área danificada e reconstroem o tecido.
Se faltar cartilagem numa articulação afetada por uma artrose, as células mãe acumular-se-ão lá e produzirão nova cartilagem. Num osso fraturado, as células mãe irão repará-lo de forma acelerada. Num enfarte do miocárdio, recupera-se o tecido morto e o coração manter-se-á saudável por muito tempo. O êxito destas provas levaram o Departamento de Defesa dos USA a financiar por mais cinco anos esta investigação.

Nunca é demais ressaltar que o corpo humano se regenera a cada segundo, sem nenhuma ajuda externa. Todavia, lesões corporais acidentais e espontâneas levam mais tempo que o ideal necessário para se restaurar, o que é ruim para o corpo.

A sacada de gênio da Doutora foi produzir uma malha de polímero biodegradável que funciona como um imã, atraindo as células mãe para um local específico do corpo, a parte lesada, proporcionando assim a cura ou, se preferir, a restauração da lesão no mais curto espaço de tempo.

Atualmente a medicina vem utilizando as células mãe ou células tronco de modo direto. Punciona-se certa quantidade de células tronco da medula óssea, geralmente da coluna, e injeta-se na parte afetada, artrose do joelho, por exemplo. Com o passar do tempo as dores e limitações somem ou diminuem.


7 – Falar em português e ouvirem-nos noutra língua  


Parecido com à tecnologia mostrada na série Star Trek, hoje já é possível falar numa língua e deixar que um dispositivo se encarregue de traduzir em tempo real o que responde a outra pessoa em francês, alemão ou inglês. Existem mais de 20 sistemas comerciais de tradução e um dos mais avançados é o MASTOR, da IBM. A empresa ofereceu mais de 1.000 equipamentos dotados com este software ao exército dos USA no Iraque, que funcionam como um intérprete humano: a pessoa fala em inglês e o seu interlocutor ouve-o em árabe do Iraque.

Outro projeto, ainda mais ambicioso, chamado "Exploração Global de Linguagem Autônoma", é desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos USA que se propõe dispor em cinco anos de um sistema de tradução em tempo real com uma precisão de 95% (a atual é de 80%).

Quando se atingir os 95% de precisão o que acontecerá e qual será a importância dos cursos de: “Aprenda a falar inglês, alemão... francês!”

8 – Uma sociedade sem viciados


O uso de uma vacina para superar a dependência da cocaína tem entusiasmado os investigadores da Universidade de Yale nos USA, onde 38% dos dependentes que a tomaram deixaram de sentir prazer ao aspirar a droga. Agora procura-se aumentar a potência da vacina, que atua recobrindo as moléculas da droga, impedindo a estimulação cerebral.

Nos próximos anos poderá começar a venda doutra vacina, dirigida à maior das dependências na vida moderna: a nicotina. Espera-se que esta substancia permita que os viciados deixem de fumar facilmente, já que a nicotina é o único componente ativo do tabaco. São quatro doses, cujo preço estimado é de US$ 2.000, o que poderá tornar-se num obstáculo para a sua utilização.

Paralelamente e utilizando o mesmo princípio, cientistas da Rússia e da China trabalham numa vacina que permita combater a dependência da morfina e da heroína, drogas que tanto prejudicam aqueles países.

A nicotina não é o único componente ativo do tabaco, tem o alcatrão e mais de 4 mil substâncias. Quatro doses ao custo de R$ 4.000,00 reais é um absurdo, com esse preço só uma pequena parcela da população brasileira poderá ser atendida, digamos, uns 2%.

E o que dizer das empresas de tabaco – leia-se cigarros – que é a segunda maior empresa na arrecadação do IPI – imposto sobre produtos industrializados, perdendo tão somente para as indústrias de bebidas alcoólicas. Não seria mais fácil proibir a fabricação? Talvez! Mas como o governo poderia abrir mão de uma receita dessa magnitude?

9 – Combate à poluição ambiental


Trata-se de um material desenhado pela Universidade de Twente, na Holanda, que contem dióxido de titânio, um químico capaz de catalisar várias reações químicas quando exposto à luz. Ao usá-lo para pavimentar estradas, esta mistura ajuda a purificar o ar, já que elimina as partículas de óxido nítrico que os tubos de escape dos veículos expelem. Esta substância é um dos principais poluentes do ar e responsável pelas chuvas ácidas.

O composto ecológico está sendo experimentado num caminho da província de Overijssel na Holanda, antes de alargar o seu uso ao resto do país. Outra iniciativa da Holanda e Canadá consiste em instalar plantas industriais em zonas com alta contaminação por CO2, com a finalidade de sequestrar este gás e injetá-lo na terra, em solos porosos e ricos em carvão. Assim, o CO2 combina-se e produz compostos como o amônia e metanol, que se podem reutilizar.

Esse é o papel das florestas, filtrar o ar poluído. As plantas absorvem naturalmente o gás carbônico – CO2, filtram-no, e depois liberam o oxigênio – O2 na atmosfera, tornando o ar mais puro. Não produz O2 mas elimina o CO2. Viu a importância do verde escasso ao seu redor?

Nosso tão precioso oxigênio vem da água dos rios, lagos e do mar – o Fitoplâncton. Chama-se Fitoplâncton o conjunto de organismos aquáticos microscópicos que têm capacidade fotossintética. Eles são responsável pela produção de cerca de 98% do oxigênio da atmosfera terrestre.

É por isso que se diz que as florestas e a água são indispensáveis a vida. Caso contrário poderíamos mudar agora mesma para Marte.

10 – Imagens que saem do écran


Imagine estar sentado em frente do seu televisor e ver sua atriz ou ator correndo na sua sala de um lado para o outro. Pois é isto mesmo que nos promete a televisão holográfica que está a ser desenvolvida em instituições como a Universidade do Arizona. Estes aparelhos serão construídos como écrans planos numa parede. Também se poderão criar painéis horizontais numa mesa, capaz de gerar imagens similares àquela do xadrez que aparecia no Star Wars. O governo japonês está investindo grandes somas de dinheiro e recursos técnicos no desenvolvimento de sistemas virtuais e holográficos para a televisão, pelo que esperam ter a tecnologia disponível em 2020.

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